Chefiar e respeitar os direitos e deveres dos que trabalham necessita de chefes e subordinados que respeitem os direitos, saibam ser capazes de lidar com pessoas, por sinal, colegas de profissão, contribuindo para a construção do um bom clima de trabalho e o bom nome da instituição.
CHEFES E SUBORDINADOS
CHEFES E SUBORDINADOS
Imaginemos a seguinte situação:
Após o turno da noite e de doze horas de trabalho, ele aguarda com alguma impaciência a chegada dos colegas que o vão substituir na continuação do trabalho. Entretanto chega o “encarregado” e convencido do seu poder, fala com a pessoa que terminou o seu turno de trabalho e diz-lhe que não pode ir embora, tem que seguir o turno porque quem devia vir trabalhar não o vai fazer. Ora, acontece que estando à longa data escalada para fazer o turno da manhã, não avisou que não vinha trabalhar e quem trabalhou de noite, sabendo atempadamente que estava escalada para a noite, após uma consulta médica e ter de efectuar análises clínicas, com o seu horário na mão marcou a sua realização para a manhã do dia em que estava a sair da noite porque dessa forma não interferia com o horário de trabalho.
Com um respeito que encarregados de “conveniência e cumplicidade”, porque assim ali chegaram, estão longe de merecer, o auxiliar avisou o encarregado de que não podia continuar a trabalhar, porque tinha um compromisso para de manhã, visto que estava a sair da noite.
Ambos, “chefe” e “subordinado” argumentam e defendem os seus interesses e ambos começam a levantar o tom da voz. O encarregado diz que não tem mais ninguém, que tem falta de pessoal e que alguém vai ter que trabalhar. Por seu lado, o auxiliar reafirma que tem as análises marcadas e depois do turno da é pesado trabalhar mais seis horas.
Pergunto aos entendidos em leis do trabalho e aos colegas de profissão qual a decisão mais acertada?