08/02/13

TRABALHAR COM RESPONSABILIDADE

                                         Assistente Operacional em serviço na urgência

 
 A melhor maneira que os Assistentes Operacionais têm para defender a sua profissão é elevá-la perante todos os obstáculos e acima de tudo, sermos bons profissionais, mostrar que realmente somos bons, temos valor naquilo que fazemos. Só assim, nos conseguimos defender daqueles que nos atacam.
   A irresponsabilidade de alguns assistentes operacionais ultrapassa o ridículo por não entenderem este princípio básico. Estes colegas irresponsáveis apenas estão a encomendar a morte dos Assistentes Operacionais.
   Há tarefas que o Assistente Operacional executa sem ter tido uma formação específica acerca dos procedimentos a ter em conta para uma boa e segura execução. Refiro-me, por exemplo, o transporte ou manuseamento de produtos oncológicos. Os cuidados no acondicionamento, no transporte e no manuseamento destes produtos carecem de uma formação séria e até devia ser obrigatória. 

MOBILIDADE DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS


   Termina no dia 20 de Fevereiro o prazo dado pelo Secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, para que as ARS enviem para o Ministério da Saúde um relatório das situações actuais dos recursos humanos.
   O Ministério da Saúde está a fazer um levantamento das necessidades de recursos humanos para 2013 e depois pretende fazer um "ajustamento" às necessidades.
   Os hospitais e centros de saúde estão a fazer os levantamentos das necessidades prescindíveis e imprescindíveis dos recursos humanos, por grupo profissional de vinculação. Depois, esses relatórios serão enviados para as ARS e estas enviarão os mesmos para o Ministério da Saúde. Desta forma, o Ministério ficará informado das situações em que se verifica "disponibilidade" ou "carência" de recursos.
   O objectivo é que o Ministério da Saúde possa reafectar recursos através da mobilidade dos profissionais
ou planear a abertura de concursos nos locais onde haja escassez.