28/11/13

O BALANÇO DO ABSENTISMO DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS ( SNS-2012)


24/11/13

VIDAS APAIXONANTES

   O "Eusébio" era conhecido pela paixão que tinha pelo futebol. Chegou a jogar no Sporting, em clubes mais pequenos e no Centro Cultural e Desportivo Olivais Sul.
   O futebol foi a sua paixão desportiva e profissionalmente Manuel trabalhava como Assistente Operacional na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa. O nosso colega foi uma das cinco pessoas que nestes últimos dias perderam a vida a praticar desporto. Paz à sua alma.
Veja o vídeo:

20/11/13

O QUE OS OUTROS PENSAM DE NÓS


É IMPORTANTE LER ESTE ESTUDO E ESTA PORTARIA:

http://www.dges.mctes.pt/NR/rdonlyres/90DBE647-5CB6-4846-B88F-101180D9E425/5044/P782_2009.pdf

15/11/13

COMUNICADO ESCLARECEDOR


   Vós, alunos do Curso profissional Técnico Auxiliar de Saúde, que actualmente andais a frequentar nas escolas secundárias portuguesas e nas escolas profissionais, que opinião tendes formada quanto ao vosso futuro profissional?
   E vós, hoje Assistentes Operacionais, ex-Auxiliares de Acção Médica ( Auxiliares de Apoio e Vigilância, Auxiliares de Rouparia e Lavandaria, Auxiliares de Alimentação, Auxiliares Maqueiros, Auxiliares nos Internamentos...), a quem vos prometeram FORMAÇÃO e novos objectivos nas vossas carreiras, novos saberes e competências, baseados nos vossos ANOS de TRABALHO e muitas formações internas e participações em JORNADAS, CONGRESSOS organizados pela Associação dos Trabalhadores dos Serviços Gerais de Saúde, por grupos de Colegas auxiliares...que durante anos incentivaram a estas reuniões de formação e convívio, como vos sentis no dia a dia  nos vossos locais de trabalho, onde trabalhais com estagiários do novo curso TAS, com pessoas que no passado recente executavam tarefas de higiene e limpeza de instalações e hoje vestem a vossa farda para de manhã executar tarefas de Auxiliar de Acção Médica, incluindo banhos, ajudar na alimentação, recolha de urinas, levar e trazer processos, amostras de sangue e outros, para depois à tarde voltarem a vestir a fatiota de "técnicos auxiliares de limpeza", sendo que em ambas as funções quem lhes paga a é empresa de limpeza. Que tendes vós para dizer?
   HÁ QUE ESTAR ATENTOS. AFINAL A ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORES DOS SERVIÇOS GERAIS DE SAÚDE NÃO ANDA A DORMIR. VISITA AQUI: http://www.atsgs.pt/
OU LÊ ESTE COMUNICADO:
http://www.atsgs.pt/UserFiles/File/Documentos/55/bit_-_novembro_2013.pdf

03/11/13

É HORA DE ACORDAR



   É preocupante a actual situação profissional dos Assistentes Operacionais. Não imaginava que íamos chegar ao ponto que estamos a viver. O momento sócio-económico que o país atravessa não agrada a ninguém e todos os portugueses desejam que isto acabe. Os Assistentes Operacionais estão a ser vítimas das decisões políticas e também do modo como estão a encarar a profissão.
   Em 2008, o Governo do Sr.Sócrates arrumou de vez com as carreiras dos então Auxiliares de Acção Médica. Ao aprovar a Lei 12-A/2008 criou o novo regime de vínculos, carreiras e remunerações. Os trabalhadores que integravam os Serviços Gerais de Saúde, grupo onde estavam os Auxiliares de Acção Médica, passaram a pertencer a três grandes grupos de profissionais:
                                         - Técnicos Superiores
                                         - Assistentes Técnicos
                                         - Assistentes Operacionais
   É conhecida a enorme quantidade de assistentes operacionais e as inúmeras tarefas que lhes estão atribuídas. Tanto é Assistente Operacional um motorista, como o é um electricista, um contínuo de escola, um vigilante de um hospital ou um assistente que trabalha num internamento de um serviço de saúde. E cada um destes trabalhadores executa tarefas importantes, mas diferentes.
   Os Assistentes Operacionais ( que trabalham na área da saúde ) parecem andar sem norte. O sindicato e a associação que os representa andam cada qual a caminhar para seu lado. Os sindicalistas vão gritando e exigindo ao Ministério da Saúde a criação da Carreira de Técnico Auxiliar de Saúde. Têm razão, pois o curso profissional aprovado pelo Ministério da Educação está a ser leccionado em muitas escolas secundárias e em muitas escolas profissionais. Até nos centros do Instituto de Emprego e Formação Profissional se ministra o curso profissional de Técnico Auxiliar de Saúde. Mais:  é um curso profissional apoiado pela União Europeia, os alunos recebem um subsídio de alimentação e dinheiro para transportes. Também os professores ( e as escolas ) recebem apoios monetários. Ou seja, trata-se de dinheiros públicos e que se destinam a melhorar e qualificar os futuros "assistentes operacionais", pois o Técnico Auxiliar de Saúde é o profissional que vai exercer as funções dos actuais Assistentes Operacionais. O mau disto é que não se criou a carreira do Técnico Auxiliar de Saúde e pior é que o senhor Secretário de Estado da Saúde anda a gozar com os sindicatos e daqui a uns tempos vamos ter centenas de  jovens diplomados e com estágio realizado e sem trabalho, sem carreira, sem futuro em Portugal.
   Se a isto juntarmos a total apatia e desinteresse das administrações hospitalares em colocarem em prática as recomendações, enviadas atempadamente pela ACSS , Administração Central do Sistema de Saúde - http://www.acss.min-saude.pt/Portals/0/PRIORIDADESFORMATIVAS2013.pdfrelativamente à "requalificação" dos actuais Assistentes Operacionais, tendo como base orientadora, o Referencial de Competências e Formação do Curso Profissional dos Técnicos Auxiliares de Saúde, para que também tenham a mesma oportunidade de obter saberes e competências iguais aos que terminam o curso de TAS, é preocupante e está a criar desanimo e frustração em milhares de profissionais.

10/10/13

BALBURDIA QUASE COMPLETA


   A notícia tem a sua verdade, ai tem. Uma pessoa não nasce Assistente Operacional, nem médico ou enfermeiro. É ao longo da vida que tudo se define e depois de estudos e TREINO encontramos uma infinidade de profissionais.
   
Por vários motivos há falta de Assistentes Operacionais em alguns hospitais portugueses e há que encontrar uma solução.
   Esta do CHSJ ainda vai dar muito pano para mangas.
   E que dizer dos estagiários do recente curso Técnico Auxiliar de Saúde? É um Curso profissional, subsidiado com dinheiro da UE, estes profissionais vão futuramente trabalhar nos nossos hospitais e centros de saúde, lares, clínicas. Sabem o que vão executar? As mesmas tarefas que hoje executam os Assistentes Operacionais ( ex Auxiliares de Acção Médica ). Estes jovens estão a ser formados e a estagiar nos nossos hospitais. Em que condições? Com que orientações? Porque é que uns têm que estagiar a trabalhar Manhã e Noite ( no mesmo dia) e outros colegas da mesma escola profissional não, trabalham só Manhãs ou Tardes? Ou porque é que estes estagiários têm que trabalhar aos sábados e aos domingos? Quem define as orientações destes estagiários quando eles são entregues pelas escolas nos hospitais?
Por aqui e pelos procedimentos levados a cabo por alguns administradores hospitalares, podemos observar e concluir que este grupo de profissionais continuam a ser tratados como "indiferenciados", gente que faz qualquer coisa, qualquer tarefa e a um preço mesmo baixo. Afinal, os Técnicos Auxiliares de Saúde são ou não "aquele salto" qualitativo dos ex-Auxiliares de Acção Médica? Haja RESPEITO PELO TRABALHO E RECONHECIMENTO destes profissionais. Na saúde, os fins não justificam os meios...se há apertos de dinheiros, isso não pode e não deve justificar os atropelos sem dó nem piedade. Onde mora a MISSÃO, os VALORES, a FORMAÇÃO...das instituições prestadoras de cuidados de saúde no nosso país?
Os portugueses merecem melhor.

15/09/13

QUEM CONTA UM CONTO...ACRESCENTA UM PONTO




O professor colocou toda a turma fora da sala de aula, excepto um dos alunos. A este mostrou-lhe uma fotografia. Depois de alguns minutos a observar a fotografia, o aluno devolveu a fotografia ao professor e chamou um colega e descreveu-lhe a imagem. Este por seu lado, chamou outro e também lhe descreveu a imagem. E este procedimento foi-se repetindo até que todos os alunos da turma regressassem à sala de aula. Quando o último aluno entrou o professor pediu-lhe uma descrição da imagem. Este contou à turma que a fotografia era a de uma senhora que usava um penteado antiquado e tinha uma faca na mão. O professor pegou na fotografia e mostrou a todos o retrato de uma festa de anos, com uma boa dúzia de amigos e amigas, em que a aniversariante estava a cortar o bolo e usava o cabelo como nos anos sessenta, armado com laca.


29/08/13

MAIS HORAS DE TRABALHO E SEM AUMENTO SE SALÁRIO


Assistentes Operacionais com 40 horas semanais
   O Presidente da República promulgou o aumento do horário de trabalho dos Funcionários do Estado. Os trabalhadores que até agora cumpriam um horário de 35 horas semanais passam a trabalhar 40 horas.
   Contudo o Governo ainda não ganhou e não pode cantar vitória. Os partidos políticos e os sindicatos disseram que vão enviar esta lei para o Tribunal Constitucional e dessa forma tentar evitar a aplicação desta medida. Diz o Governo que com esta "pequena" alteração no horário, mais 5 horas por semana, vai poupar 36 milhões de euros ainda este ano e 204 milhões em 2014. Pudera, vai pagar o mesmo aos trabalhadores, aumenta-lhes as horas de trabalho...com esta simples mudança ganha porque paga menos horas extraordinárias e o mesmo com mais horas de trabalho. Pudera!

25/07/13

TRABALHAR EM BOAS CONDIÇÕES DE HIGIENE E SEGURANÇA




   A ACT ( Autoridade para as Condições do Trabalho ), é um serviço do Estado que visa promover as condições de trabalho, higiene e segurança dos trabalhadores no nosso país.
   Este organismo estatal faz inspecções por todo o país. Tem detectado várias irregularidades: horários de trabalho para além do limite legal, é uma delas. O número de horas que os trabalhadores efectuam ultrapassa claramente o que a lei estipula. Os inspectores da ACT detectaram a existência de trabalhadores que entram regularmente às 8 horas da manhã e saem às 20 da tarde.
   Também esta situação se passa em muitos dos estabelecimentos que prestam cuidados de saúde aos cidadãos, muitos deles fazendo parte do SNS ( hospitais, centros de saúde, Usf,...). Lembro que muitos Assistentes Operacionais, por diversas razões que lhes são apresentadas pelos seus superiores, entram ao serviço às 8 horas da manhã e saem às 20:00, após 12 horas de trabalho. Outros exemplos de sobrecarga horária é muitas vezes o iniciar o trabalho nocturno às 20:00 e chegada a hora de saída, que devia ser às 8:00 da manhã, o Assistente Operacional é quase que obrigado a continuar a trabalhar mais 2 horas, ou até às 14 horas, porque a falta de outro colega ou por falta real de pessoal assim leva a esta situação.
   A ACT tem actuado um pouco por todo o país, não sei se também inspecciona os trabalhadores e as condições de trabalho  nos hospitais e estabelecimentos similares. Sei que às empresas que não cumprem a lei, não se livram de processos de contra-ordenação e das multas respectivas.
   O mesmo deve ou devia acontecer com os profissionais de saúde.

19/07/13

SOMOS OU NÃO SOMOS IMPORTANTES

 

 O mundo da saúde está em mudança, se é que alguma vez parou de mudar. No caso dos Auxiliares de Acção Médica, a que agora chamam de Assistentes Operacionais e a que futuramente irão chamar de Técnicos Auxiliares de Saúde, parece que tudo está na mesma. Mas não, estão a realizar-se mudanças e não apenas em relação ao nome, mas desde 2010 que está aprovado um novo Referencial de Formação que está registado no Catálogo Nacional de Qualificações, conferindo aos Técnicos Auxiliares de Saúde conhecimentos e aptidões para trabalhar nos diversos serviços dos estabelecimentos de cuidados de saúde.
   A carreira de Auxiliar de Acção Médica, que tinha sido criada em 1980 por Decreto Lei nº109/80, só nove anos depois (!) e por Despacho Ministerial nº7/89 é que viu criado o Curso de Formação de Auxiliar de Acção Médica, com o objectivo de a partir desta data passaria a ser exigido para poder ingressar na carreira. Estava tudo definido e as tarefas seriam executadas sob orientação directa dos enfermeiros.
   Ainda a carreira dava os primeiros passos e já o Decreto-Lei nº231/92 regulava as carreiras gerais dos estabelecimentos e serviços dependentes do Ministério da Saúde. Com este decreto foram então alargadas as competências dos Auxiliares de Acção Médica que trouxeram consigo a necessidade de acrescidas competências técnicas e comportamentais.
   Em 2008, o Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia aprovaram e divulgaram o Quadro Europeu de Qualificações, através da Recomendação 2008/c 111/01, de 23 de Abril de 2008.
   Esta alteração e "obrigação" deu início a uma nova definição do novo perfil do Auxiliar de Acção Médica e que só foi concluído em 2010. Pelo meio, entre 2008 e 2010, foi aprovada a Lei nº12-A/2008 que acabou com as carreiras dos Serviços Gerais da Função Pública, passando os Auxiliares de Acção Médica para a carreira de Assistentes Operacionais, permanecendo na prática a sua actividade diária na mesma em relação às tarefas que lhe estavam atribuídas. Ao mesmo tempo que os Assistentes Operacionais nascem, pouco tempo depois, no Quadro Nacional de Qualificações surge apenas a profissão de Técnico Auxiliar de Saúde.
 

12/07/13

A MISSÃO DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS

   Longe vão os tempos em que as administrações hospitalares planeavam e supervisionavam e os trabalhadores apenas executavam o trabalho, e ponto final.
   Hoje, os hospitais como organizações que são, definem a missão, a visão, os valores e objectivos contando com a colaboração de todos os seus trabalhadores.
   Os recursos humanos são o coração de qualquer organização. A existência de programas de formação periódica, através de programas qualificados e dirigidos à actualização de conhecimentos e a práticas dos Assistentes Operacionais, é fundamental para o sucesso do hospital, centro de saúde ou outro estabelecimento dedicado aos cuidados de saúde e sociais das pessoas.
   Nós, Assistentes Operacionais, temos que admitir que com o passar do tempo, perdemos progressivamente algumas capacidades e com impacto na qualidade do nosso trabalho. Por isso, temos que encontrar e definir modelos de formação que nos possa requalificar e certificar competências de tempos a tempos.
 

15/05/13

SABER SER, SABER ESTAR, SABER FAZER

 
   Estamos a começar a receber novos colegas nos serviços de saúde. São gente jovem que vêm estagiar, num contexto de trabalho, o curso profissional de Técnico Auxiliar de Saúde. Este técnico corresponde ao anteriormente designado Auxiliar de Acção Médica, hoje conhecido por Assistente Operacional, grupo de profissionais que incluem pessoas afectas às funções de motorista, telefonista, limpeza, lavagem de roupa, cozinheiros, electricistas, serralheiros, carpinteiros, maqueiros, vigilantes, por exemplo. Ou também os até agora chamados Auxiliares de Acção Educativa, também foram enviados para a gaveta dos Assistentes Operacionais. E este grupo de operários somam mais de 133.000 assistentes operacionais, havendo muitos destes profissionais com baixas qualificações escolares.
   O mundo está em constante mudança e o mundo da saúde é exemplo de profundas alterações. Era urgente haver uma melhoria qualitativa nos saberes deste grupo tão importante no bom funcionamento dos serviços de saúde.
   De há quatro anos para cá falar de formação e mudanças tem sido tema muito corrente. E as mudanças começam a surgir,  à medida que o tempo avança vamos encontrando colegas  mais novos a estagiar. Oxalá sejam uma lufada de ar fresco! Saibamos receber estes novos colegas.É normal que os novos não tenham ainda o nosso ritmo de trabalho. A maioria nunca trabalharam e desconhecem o ambiente em que nos movimentamos diariamente.
   Leiam o que a nossa colega Zulmira Ribeiro, da ATSGS-delegação do Norte escreveu no Boletim Informativo da associação:
   "Caros colegas, somos o segundo sector mais representativo no Serviço Nacional de Saúde e a nossa imagem conta cerca de 95% para o primeiro impacto que qualquer pessoa tem ao contactar connosco, por isso devemos ter: Uma boa postura, comportamentos adequados, conhecimentos das nossas competências, e não ir além daquilo que são as nossas funções. Se nós transmitirmos uma imagem digna, os utentes / doentes, terão a maior confiança e respeito em nós Assistentes Operacionais, quando lhes prestamos cuidados muito técnicos e específicos com dedicação, empenho e humanização. Actualmente, com a evolução sócio cultural, as exigências são cada vez maiores por parte do mundo empresarial, em que se tornaram os Hospitais. Deixo aqui um apelo aos colegas, façam o RVCC até ao 9º ou 12º ano, não é nada complicado, são conhecimentos de competências baseados em vivências profissionais e escolares, assim enriquecem tanto a nível pessoal como profissional. Lembrem-se que os jovens que vão entrando para a nossa profissão, possuem maiores habilitações, um elevada capacidade de evolução e aprendizagem.
   Não devemos parar no tempo, pois chegou a altura de mudarmos as nossas práticas, atitudes e comportamentos, só assim conseguiremos atingir os nossos objectivos com recurso à nossa valorização pessoal e profissional, para que a nossa profissão seja reconhecida pelos nossos saberes, sem nunca esquecer que o doente está acima de tudo e é a razão da nossa existência".














df



25/04/13

ESTÁGIOS DOS TÉCNICOS AUXILIARES DE SAÚDE

Talvez a documentação que se segue nos ajude a esclarecer um pouco o assunto dos estágios dos Técnicos Auxiliares de Saúde, que nestes últimos dias têm aparecido um pouco pelos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde do sns.
http://www.ordemenfermeiros.pt/documentos/Documents/Parecer15_CE.pdf

23/04/13

OS CÃES ESTÃO CALADOS


  Anúncio do curso Técnico Auxiliar de Saúde

   Estou a começar a ficar preocupado com a proliferação de escolas que incluem nas suas ofertas formativas o curso profissional de Técnico Auxiliar de Saúde. Para além das escolas secundárias sob a tutela do Ministério da Educação, muitas empresas de formação também estão a aceitar jovens para frequentar este recente curso profissional da área da saúde e até têm o apoio de entidades oficiais, como o IEFP, por e
   Olhando para a foto acima dá vontade de perguntar: quantos cursos de Técnico Auxiliar de Saúde existem e que sejam aprovados e homologados pelo Ministério da Educação e cujos alunos recebem no final do curso, caso aprovem em exame final, um DIPLOMA ( Certificado Aptidão Profissional ) e depois ter a possibilidade de entrar no mundo laboral ( hospital, centro de dia, lar, clínica...)?
   E que ideias são incutidas aos alunos destes cursos? Apenas teorias? E quem orienta estes alunos quando caiem de pára-quedas  num serviço de um grande hospital? Quem os avaliará no final do estágio em ambiente de trabalho?
   São preocupações minhas, mas até que era interessante os colegas partilharem as suas experiências mais recentes.
   Como devem saber e se não sabem é melhor que comecem a saber, a saúde e os profissionais em Portugal vão entrar numa fase de importantes mudanças. Desta vez, os actuais assistentes operacionais não podem manter-se sentados a ver passar a caravana do circo, os cães estão calados e quando isso acontece, atacam de surpresa e enfiam os dentes na carne e deixam a vítima a sangrar e a sofrer.
   
   

07/04/13

O FUTURO DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS ( SAÚDE ) PASSA POR AQUI


   O futuro próximo dos Assistentes Operacionais ( área da saúde ) ou os também conhecidos como Auxiliares de Acção Médica, está prestes a mudar e muito. O Ministério da Saúde, através da ACSS, já informou os diversos hospitais da abertura dos programas de formação e respectivos prazos. Os actuais Assistentes Operacionais também estão na mira desta formação, tendo em conta o referencial de formação dos futuros Técnicos Auxiliares de Saúde. Ou seja, os Assistentes Operacionais vão ter que passar por acções de formação que mais tarde os vão deixar em igual pé de igualdade com os novos profissionais.
Leiam mais aqui e comecem a mexer-se.





20/03/13

ASSISTENTES OPERACIONAIS:ESCLARECIMENTOS IMPORTANTES


João Proença, líder da UGT, em entrevista à RTP, fala sobre o assunto do dia: o futuro dos assistentes operacionais. Claro que é uma opinião e cada um de nós pode ou não concordar. Dada a importância do assunto aconselho a visualização deste pequeno vídeo.

18/03/13

CLARO E SEM DEIXAR DÚVIDAS


  O Governo vai lixar muitos assistentes operacionais.

O FUTURO ESTÁ A CHEGAR

   Os Assistentes Operacionais, que há uns anos foram baptizados de Auxiliares de Acção Médica, estão a passar por transformações importantes e o seu futuro vai depender do que estes profissionais fizerem hoje e nos próximos meses. O futuro dos Assistentes Operacionais pode passar pela integração no novo grupo de profissionais de saúde a que chamaram Técnicos Auxiliares de Saúde, ou será que os TAS é que se devem integrar no grupo dos actuais assistentes operacionais? Muda o nome, mas as funções são as mesmas. Os TAS vão iniciar a sua função nos mesmos sítios onde hoje trabalham os assistentes operacionais. Vêm entusiasmados, carregados de energia e com mais formação, mas sem a experiência prática que os actuais assistentes operacionais têm demonstrado. Temos pela frente um caminho difícil e com muita falta de sinalização que nos ajude a caminhar em segurança. Saberemos nós, os assistentes operacionais adaptar as nossas vidas e os nossos saberes aos desafios que aí vêm?
 

17/03/13

VIDA REAL


Alimentação no hospital



UMA SITUAÇÃO REAL NOS HOSPITAIS
 Uma senhora há dias contou-me esta situação:
“Estava eu num hospital ao final da tarde a dar o jantar à minha Avô.
Deixaram o tabuleiro e com voz imponente  disseram-me que tinham muitos doentes e que não podiam dar o jantar à minha avó
Tentei durante uma hora mas ela não comeu a açorda nem a sopa. 
No fim começou a comer a maçã assada e fui pedir ao auxiliar mais uma, que me respondeu que não tinha e mesmo que tivesse não me dava.Apeteceu-me despejar a açorda pela cabeça dela abaixo. Só quem frequenta diariamente os hospitais pode avaliar tal desleixo.”







12/03/13

EU ASSISTENTE OPERACIONAL

EU ASSISTENTE OPERACIONAL
23 DE MARÇO 2013
PORTO-Rua Manuel Pinto Azevedo-Escola IPAM

 Localização

 Escola IPAM ( Porto )




Programa



 ALMOÇO

08/03/13

CUIDAR COM RESPONSABILIDADE





XV CONGRESSO DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS DO NORTE



PROGRAMA

   Aqui está o programa do XV Congresso dos Assistentes Operacionais do Norte. Mais uma vez, o colega Fernando e a sua equipa, elaborou um programa que vai ocupar os participantes deste congresso. A responsabilidade foi o tema principal que escolheram para este encontro. No próximo dia 6 de Abril, no Fórum da cidade da Maia, os assistentes operacionais que actualmente exercem funções nos diversos estabelecimentos de saúde, vão dedicar o dia a reflectir sobre o seu trabalho. Como vem sendo habitual nestes últimos encontros, vão também estar presentes os alunos que neste momento frequentam o Curso Profissional de Nível IV, do curso "Técnicos Auxiliares de Saúde".
   Do programa eu destaco esta mesa redonda:



DESTAQUE:



08/02/13

TRABALHAR COM RESPONSABILIDADE

                                         Assistente Operacional em serviço na urgência

 
 A melhor maneira que os Assistentes Operacionais têm para defender a sua profissão é elevá-la perante todos os obstáculos e acima de tudo, sermos bons profissionais, mostrar que realmente somos bons, temos valor naquilo que fazemos. Só assim, nos conseguimos defender daqueles que nos atacam.
   A irresponsabilidade de alguns assistentes operacionais ultrapassa o ridículo por não entenderem este princípio básico. Estes colegas irresponsáveis apenas estão a encomendar a morte dos Assistentes Operacionais.
   Há tarefas que o Assistente Operacional executa sem ter tido uma formação específica acerca dos procedimentos a ter em conta para uma boa e segura execução. Refiro-me, por exemplo, o transporte ou manuseamento de produtos oncológicos. Os cuidados no acondicionamento, no transporte e no manuseamento destes produtos carecem de uma formação séria e até devia ser obrigatória. 

MOBILIDADE DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS


   Termina no dia 20 de Fevereiro o prazo dado pelo Secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, para que as ARS enviem para o Ministério da Saúde um relatório das situações actuais dos recursos humanos.
   O Ministério da Saúde está a fazer um levantamento das necessidades de recursos humanos para 2013 e depois pretende fazer um "ajustamento" às necessidades.
   Os hospitais e centros de saúde estão a fazer os levantamentos das necessidades prescindíveis e imprescindíveis dos recursos humanos, por grupo profissional de vinculação. Depois, esses relatórios serão enviados para as ARS e estas enviarão os mesmos para o Ministério da Saúde. Desta forma, o Ministério ficará informado das situações em que se verifica "disponibilidade" ou "carência" de recursos.
   O objectivo é que o Ministério da Saúde possa reafectar recursos através da mobilidade dos profissionais
ou planear a abertura de concursos nos locais onde haja escassez.

11/01/13

ACIDENTES DE TRABALHO NO HOSPITAL


   Os acidentes de trabalho podem acontecer a qualquer trabalhador. Trabalhar num meio hospitalar, como é o caso dos Assistentes Operacionais, onde contactamos frequentemente com situações de stress, sofrimento humano e a morte, aliando a insatisfação profissional onde os horários também entram, as múltiplas tarefas que os assistentes operacionais têm que executar, podem conduzir frequentemente estes profissionais a situações graves de cansaço e  proporcionam facilmente os acidentes de trabalho.



   Os assistentes operacionais são sabedores da sua enorme responsabilidade. Se juntarmos a esta responsabilidade as constantes mudanças de horários, mudanças de turnos e às constantes situações de se verem obrigados a manterem-se ao serviço até serem substituídos por outro colega de profissão, que implica muitas vezes o prolongamento do turno e trabalhar 12 ou 18 horas seguidas, conduzem a situações de risco de acidente destes profissionais.
   Com situações assim, não admira que diminuam as capacidades de trabalho dos assistentes operacionais e muitos deles já com mais de 50 anos de idade, factor que também vem agravar mais a sua situação.
   É importante tomar medidas de formação e de treino de forma a aumentar as capacidades de trabalho dos assistentes operacionais, pensando ao mesmo tempo na sua idade e na qualidade de vida. Desta forma contribuiremos também para a diminuição dos acidentes de trabalho nas enfermarias, locais identificados como os de maior risco de ocorrerem acidentes.