11/02/11

ASSISTENTE OPERACIONAL AGREDIDA


 

A notícia está publicada no Correio da manhã e no Jornal de Notícias. Sim, é verdade que uma Assistente Operacional ( Auxiliar de Acção Médica) foi violentamente agredida na noite da passada quarta feira, por volta das 22:30, quando se movimentava no piso 1 do hospital e se dirigia ao elevador que a levaria ao serviço onde trabalha, situado no 8ºPiso da unidade hospitalar. A colega tinha ido ao Serviço de Sangue, também situado no piso 1, foi surpreendida por um indivíduo bem vestido mas com más intenções. Valeu à colega a capa tipo A4 onde está arquivado o processo do doente, pois foi o escudo protector que evitou consequências ainda mais graves. Os gritos e a força enérgica da senhora levou a que alguém tivesse aparecido e o agressor acabou por fugir.

Ninguém tem explicação para o sucedido. Às 22:30 por aquele local costumam passar alguns profissionais ( enfermeiros principalmente ) que estão de regresso a casa, depois do turno respectivo. Também é muito estranho que o agressor em vez de ter fugido em direcção à porta de saída, tenha corrido e descido para os pisos inferiores. E apesar das buscas que foram efectuadas, como que magicamente, o bandido evaporou-se e nunca mais ninguém lhe pôs a vista em cima.
   E agora? Eu nunca vivi uma situação destas, mas a nossa colega merece ser apoiada por todos e pela instituição onde trabalha. As marcas da violência estão bem marcadas na sua cara e no braço. E as marcas psicológicas? O acto violento já passou, agora precisa de curar as feridas e tratar das burocracias laborais. Oxalá tudo e todos os intervenientes neste processo saibam defender a vida da nossa colega que apesar da agressão, depois de ter recebido assistência médica e outros protocolos, regressou ao seu local de trabalho e com o apoio da equipa de enfermagem exerceu a sua função até à hora de passar o serviço aos colegas do turno da manhã. 
   Desta vez foi assim. E da próxima ninguém sabe!


 

02/02/11

FALAR DE FORMAÇÃO DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS

 Enfermeira Isabel Ribeiro, H.S.João-Porto

       O trabalho apresentado pela enfermeira Isabel Ribeiro teve o título "Falar de Formação dos Assistentes Operacionais".
   Foi um trabalho muito bem apresentado, com o recurso ao PowerPoint composto por quadros simples, esclarecedores e assim conseguiu captar a atenção dos presentes na sala. 
   "Assistente Operacional, é um nome feio e frio" segundo as palavras da enfermeira Isabel Ribeiro. Mas também disse que o Assistente Operacional ( ex-Auxiliar de Acção Médica ), deve ter Postura, Arranjo Pessoal, Saber Comunicar e Exercer bem as suas Tarefas e zelar para que o ambiente hospitalar seja um motivo de orgulho pessoal e contribuir para o melhor bem estar dos doentes. Eis alguns dos quadros apresentados durante o trabalho:





   Um trabalho simples, com muito sumo e que devemos colocar em prática no nosso local de trabalho. O assunto tratado pela enfermeira Isabel Ribeiro não foi novidade, mas mesmo sendo do nosso conhecimento, por vezes esquecemo-nos de praticar estes ensinamentos.
   Em meu nome e de todos os Assistentes Operacionais deixo aqui expresso um louvor e um agradecimento à enfermeira Isabel Ribeiro pelos ensinamentos que nos ofereceu nesta jornada.

JORNADAS A FALAR DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS

FALAR DE NÓS


Luís Gorgulho no H.S.João-Porto

   "Nós" foi o título do trabalho apresentado pelo Luís Gorgulho, nosso colega vindo do Hospital Garcia de Orta. 
   Segundo o Luís, falar de nós, implica falar do passado dos Auxiliares de Acção Médica e daqueles que nos antecederam, a quem até chamaram "criados". Nós pertencemos a uma classe profissional que ao longo dos anos tem demonstrado, que tem valor, valor profissional, humano e interessados em adquirir mais e melhores conhecimentos, sendo esta a razão de andar de mãos dadas com a Formação. É assim que melhor podemos desempenhar o nosso trabalho.
   Continuou o seu discurso e lembrou "os 30 colegas dos diversos pontos do país, que em 1999, com o seu próprio dinheiro fundaram a ATSGS(Associação dos Trabalhadores dos Serviços Gerais de Saúde) e que afinal temos história própria".
   
   E Falar de Nós? Porquê? Será necessário falar de nós....Obrigado Luís Gorgulho, tens orgulho em falar de nós a nós.