31/12/07
MENSAGEM DE ANO NOVO
FELIZ ANO NOVO!!!
Porque razão desejamos "Feliz Ano Novo"?
Porque celebramos a passagem do ano?
Por esta altura do ano, é normal e geral "fazer uma limpeza",
esquecer o passado, pensar no ano novo que aí vem e desejar um futuro mais promissor.
Apesar de não termos alcançado todas as promessas feitas na passagem de ano do ano que está a chegar ao fim, o desejo de recomeçar volta sempre. O desejo da maioria de nós é o de "atirar o passado para trás das costas", "passar uma esponja no passado", estabelecer novos objectivos e trabalhar para um futuro próspero.
Em vez de decidir "Eu não vou fazer isto" ou "Eu não vou fazer aquilo", devemos dizer "Eu vou fazer isto" e "Eu vou fazer aquilo". Existe uma grande diferença e junta-se uma motivação maior, uma maior determinação e uma maior decisão.
Além do mais, estabelecer objectivos não se restringe ao dia do Ano Novo. Pode acontecer em qualquer altura do ano. Mas quando quer que aconteça, marca de facto um "Novo Ano" na vida de uma pessoa.
Recorda-se do ditado "Hoje é o primeiro dia
do resto da minha vida"
Sim! É verdade!
Mas também é verdade dizer: "FELIZ ANO NOVO!"
30/12/07
Actualmente os Auxiliares de Acção Médica já não são só mulheres. Também há muitos homens que exercem as mesmas tarefas das mulheres. Eles, sabem tão bem como elas, utilizar a esfregona para limpar corredores, enfermarias e limpar o que precisa de ser limpo.
Os Auxiliares de Acção Médica estão a entrar numa fase de mudanças na organização das suas carreiras. Há necessidade de dignificar este grupo profissional e dar formação adequada é um começo. A essa melhoria de formação deve-se juntar uma melhor remuneração, mais baseada nas qualidades de cada profissional, nas suas qualidades humanas, na sua vontade e intuição. O tempo da mão-de-obra barata deve passar à história. Os auxiliares devem manifestar-se contra as formas de trabalho que implicam a desumanização e perda de competência ou que nos impedem a possibilidade de formação.
Está a terminar o ano de 2007 e outro vem aí. Vai ser um ano de muitas mudanças no que diz respeito às carreiras e vínculos dos profissionais de saúde. Os Auxiliares de Acção Médica vão também estar na baila e ninguém ainda sabe como vão ficar quanto às carreiras, mas alguma coisa vai acontecer. Tudo o que seja para melhorar, profissionalizar, humanizar e reconhecer o valor dos auxiliares é por nós bem recebido.
Bom fim de Ano e um 2008 repleto de saúde, paz e amor.
A IMPORTÂNCIA DO DEDO PARA TRABALHAR NO HOSPITAL
O fim do ano é a data limite para pôr a funcionar o controlo de assiduidade por impressão digital nos hospitais portugueses.
No São João, Santa Maria e Coimbra, a instalação dos terminais tem sido pacífica. Mas no Hospital de Santo António os terminais já foram danificados e até já houve pessoas a enganar o sistema com dedos de silicone. Vai entrar em vigor para todos os funcionários a partir do dia 1 de Janeiro de 2008. O registo é para todos os profissionais do hospital e durante três meses continuará, em simultâneo, o velho livro de ponto.
O novo sistema vai trazer mais seriedade no registo das entradas e saídas dos funcionários. Ao contrário do livro de ponto, com o sistema digital, o trabalhador tem mesmo que "pôr" o dedo no sensor biométrico e registar a sua entrada ou saída.
Para mim, com o velho ou com o novo vai continuar tudo como dantes. Raramente chego atrasado e muito raramente saio antes da hora. Já não posso afirmar o mesmo de outros colegas que a partir de Janeiro vão mesmo que mudar alguns maus hábitos.
Os Auxiliares de Acção Médica, elementos das equipas multidisciplinares de saúde, quando faltamos, quando chegamos atrasados, quando não trabalhamos em uníssono é sentido pelas equipas de enfermagem, pelos médicos, pelo pessoal de secretariado...a nossa falta só é notada quando não estamos presentes. Muitas vezes a culpa é nossa e só nossa. Temo é que o sistema digital só registe a hora de entrada e de saída. É um começo para a auto-responsabilidade, mas não é suficiente para transformar o trabalhador num melhor profissional.A assiduidade e a pontualidade são importantes, mas há outros factores que ainda têm maior importância na avaliação do trabalho de cada auxiliar. Ser assíduo, ser pontual, ser eficiente, ser zeloso, ser cuidadoso, ser carinhoso, ser muito paciente são alguns "biométricos" bem mais importantes no desempenho dos Auxiliares de Acção Médica. Todos os profissionais do hospital são importantes e todos somos poucos para prestar bons e profissionais cuidados de saúde.
Saibamos nós, os Auxiliares de Acção Médica, aproveitar a assiduidade e a pontualidade para iniciarmos um dia de trabalho em equipa e cada um fazer aquilo que lhe está atribuido fazer e ajudar outros a fazer mais e melhor.
O NATAL DA VIDA E MORTE NOS HOSPITAIS
O verdadeiro Natal dos Hospitais é feito de muitas histórias tristes, que nem a alegria da música consegue esconder. Por esta altura do ano o hospital enche-se de doentes com os motivos mais variados e estranhos. Até parece que há quem despeje o familiar no Serviço de Urgência e os profissionais de saúde que tratem dele. Os serviços de internamento nesta altura do ano fica super cheio e não há lugares vazios nas enfermarias.
O Natal já lá vai, mas a vida continua e vem aí a passagem para 2008 e a cena vai repetir-se. Se o Menino estivesse para nascer agora, não o seria certamente numa dessas maternidades que encerraram porque um "sábio político" disse que tinha de fechar. O mais certo, era o Menino ter nascido numa ambulância qualquer a caminho do hospital situado a centenas de quilómetros de distância, porque o "sábio" tinha mandado encerrar as maternidades da região.
Hoje, em Portugal, nascer e morrer já não é como dantes. Nascem crianças dentro de ambulâncias a caminho do hospital. Os idosos e os novos morrem numa cama de hospital e vão direitinhos para o cemitério. A vida e a morte nunca andaram tão juntos no hospital. A nós, Auxiliares de Acção Médica, só nos resta acarinhar aqueles que nos colocam nas enfermarias do serviço onde trabalhamos.
24/12/07
18/12/07
UMA HUMIDIFICAÇÃO MAIS BENÉFICA PARA O DOENTE
No hospital e no meu serviço há também os"AQUAPACK". Não sei por que razão(ou melhor, sei, que me dizem ser mais caros...)o stock destes frascos é diminuto e restritivo o seu uso.
Se este sistema é melhor e garante de facto um melhor isolamento, comparativamente aos copos tradicionais, porque os AQUAPACK's são completamente descartáveis e incorporam água estéril no seu interior, se o doente não corre tantos riscos de infecções respiratórias podendo contribuir para uma saída da unidade mais depressa, porque não optar por banir os copos e optar pelos Aquapack's? Os Auxiliares de Acção Médica e os Enfermeiros, demoram menos tempo a fazer a substituição, não se gastam filtros, não se gasta água bidestilada e o doente sai beneficiado com um serviço de melhor qualidade. Ganhamos todos, ganha o país.
10/12/07
AS ELEIÇÕES DOS MÉDICOS E ENFERMEIROS ESTÃO AÍ
As eleições, para além da importância que têm para o futuro de cada uma das classes, devem servir como oportunidade para dar a conhecer ao povo português e aos políticos as suas necessidades, os seus receios, os seus projectos para uma melhoria da qualidade dos serviços que sabiamente prestam a todos. Votem, participem, lutem por um um mundo melhor, mas também por uns profissionais mais reconhecidos por todos nós. Os Auxiliares de Acção Médica , como elementos das equipas multidisciplinares, desejamos que médicos e enfermeiros se fortaleçam mais com estas eleições e todos juntos, cada um nas suas dignas funções, levem os serviços que prestamos a um nível de mais qualidade, mais satisfação e mais humanismo.Todos ganhamos.
08/12/07
AUXILIARES DE ACÇÃO MÉDICA COM BOA AVALIAÇÃO DOS UTENTES
Segundo as conclusões de um inquérito de satisfação aos utentes deste serviço, 89% elogiaram a atitude(simpatia, atenção e disponibilidade) dos Auxiliares de Acção Médica que trabalham neste serviço.
22/11/07
NO SABER SER É QUE ESTÁ O GANHO
Estes últimos anos os contratos a prazo cresceram em Portugal. Os hospitais portugueses e outros estabelecimentos de saúde recorreram e continuam a abusar deste tipo de recrutamento dos seus colaboradores. As administrações, para fazer face às faltas de recursos humanos, aproveitando a má situação económica que o país atravessa e com o intuito economicista, não exploram outras formas de reforçar os seus profissionais. Têm medo de errarem quando recrutam? A lei não lhes permite ajustar as necessidades laborais aos ciclos de actividade que passam nessas instituições que dirigem. Então recorrem aos contratos individuais de trabalho, vinculando provisoriamente o trabalhador.
São opções racionais, são decisões tomadas por quem pensa "poupar" alguns euros com mão de obra barata, com falta de formação profissional e convencem-se de que o trabalhador vai trabalhar motivado, alegre e satisfeito. Só na cabeça de alguns administradores! Qual é o nível de motivação do trabalhador que sabe, ou melhor, não sabe, se o seu trabalho vai ter continuidade ou não? E qual é o hospital que investe na formação desse Auxiliar de Acção Médica com um vínculo precário, sem perspectivas de continuidade( é uma possibilidade sempre presente nos contratos a termo certo) tendo que trabalhar dia após dia, evitando não faltar ao serviço? Os próprios Serviços para onde são encaminhados esses profissionais, ou melhor, esses trabalhadores, não gozam de estabilidade no desempenho diário das tarefas a executar devido ao excesso de rotatividade dos elementos dessa equipa multidisciplinar. Com três anos de AAM a equipa do serviço onde eu trabalho está constantemente a ser remodelada. Uns porque pedem transferência para outro serviço, outros porque se vão embora à procura de outro trabalho e há sempre quem necessite de assistência e cuidados de saúde. Ou seja, com uma equipa em que há sempre "jogadores" inaptos para o "jogo" não há Enfermeiro Chefe ou Encarregado de Sector que mantenha o desempenho da equipa numa forma que todos os utentes dos hospitais precisam. E quem aguenta com estas oscilações são sempre os mesmos: os auxiliares assíduos, que dia a dia trabalham com os doentes, os enfermeiros e todos os outros que andam pelos hospitais.
Todos perdemos com estas situações, perde o país, perde o hospital e sofre o trabalhador porque se vê "forçado" a produzir sem compensações justas e verdadeiras. Resta-nos o afecto e os carinhos que recebemos gratuitamente dos doentes.
Mas, haja saúde e sorriam porque ainda não se paga para sorrir.
21/11/07
CANSADO DE TRABALHAR?
16/11/07
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO DE UM HOSPITAL AOS SEUS COLABORADORES
10/11/07
09/11/07
RANKING DOS HOSPITAIS
Lista dos 10 melhores hospitais Portugueses
1.º São João Porto
2.º Santa Maria Lisboa
10.º Caldas da Rainha
In Revista Sábado, 8/11/2007
08/11/07
ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR DIRIGE MENSAGEM AOS SEUS FUNCIONÁRIOS
Foi em 1998, nos EUA, que a administração de um hospital enviou esta mensagem a todos os seus funcionários.
Obrigado engºAbraão Ribeiro por nos ter dado a conhecer esta mensagem no trabalho que nos apresentou há dias no II Congresso Nacional dos Trabalhadores dos Serviços Gerais da Saúde, na cidade da Maia.
05/11/07
04/11/07
RUMO AO FUTURO: FÓRUM DA MAIA ACOLHE II CONGRESSO NACIONAL DE TRABALHADORES DOS SERVIÇOS GERAIS DA SAÚDE
Rumo ao Futuro, foi o tema central do II Congresso dos Trabalhadores dos Serviços Gerais da Saúde. O tema não foi escolhido ao acaso. É o presente que estamos a viver. É o futuro das nossas carreiras que não sabemos como vão ser. O futuro pertence a cada um de nós. Os trabalhadores dos serviços gerais da saúde hoje, temos uma preocupação: a reestruturação das nossas carreiras. E também temos um pedido: transmitir aos senhores políticos o desejo de continuar a ser "carreira especial" no sector da saúde.
Houve um passado. Há um presente. Há um futuro.
03/11/07
II CONGRESSO NACIONAL DOS TRABALHADORES DOS SERVIÇOS GERAIS DA SAÚDE
Mesa de Honra
01/11/07
A MORTE NO HOSPITAL
Hoje não se fala na morte em casa. As pessoas morrem cada vez mais no hospital e cada vez menos nas suas casas.Tentamos esquecer que a morte é dolorosa e as lágrimas são prova de amor.
Porquê?
"Acabei de lhe dar o lanche. Comeu bem, ficou bem! Mas quando agora entrei na enfermaria, já tinha morrido"- disse o Auxiliar de Acção Médica ao Enfermeiro.
Ainda esta semana, no serviço de internamento onde trabalho como auxiliar, morreram dois jovens de oitenta e tal anos. A morte vem e muitas vezes vem pela calada da noite e ninguém dá conta.
É ou não a morte o fim de tudo?
Se é o fim, assume o carácter de uma terrível mutilação; se não é, a minha morte adquire uma dimensão extraordinariamente nova.
Só tenho nas mãos uma coisa: a esperança
26/10/07
HOSPITAL : A GRANDE OFICINA
24/10/07
A VIOLÊNCIA NOS HOSPITAIS
23/10/07
ASSIM VAI A SAÚDE
Nos dias de hoje, vai-se notando alguma melhoria no sistema de saúde nos nossos hospitais; é de saudar mas é ainda insuficiente para que os doentes tenham o mínimo de condições, de higiene, acomodados e tratados com alguma dignidade. A saúde e o bem-estar dos doentes nos hospitais deveriam ser de excelência em pleno século XXI. Pena é que a excelência só seja visível e televisionada quando alguma individualidade pública faz uma visita aos hospitais. Está tudo muito asseado, limpinho e em particular os doentes bem tratados e bem acomodados nas respectivas camas;por tudo isto, os doentes até têm um sorriso para dar ao ilustre visitante. Estas visitas deveriam ser feitas de surpresa e aos serviços que o anfitrião decidisse na hora, e não uma visita guiada por onde convém mostrar um equipamento novo, para dar a ideia de que em Portugal existe um sistema de Saúde de excelência, quando ao lado ou no piso seguinte os doentes definham dia após dia, sem haver alguém para dar as refeições àqueles cujas condições de saúde não lhes permitem sequer segurar um talher ou um copo nas mãos, tal é o estado de saúde em que se encontram (já me aconteceu, aquando da visita a um familiar, no Hospital S. João, ter de dar a refeição a outro doente da mesma enfermaria, senão o tabuleiro ia direitinho para o refeitório, como já tinha acontecido várias vezes). Certamente que estes doentes não têm um sorriso para dar aos visitantes, mas a satisfação torna-se visível no olhar ternurento a querer dizer, mesmo com alguma dificuldade, a palavra obrigado.
Decerto que essas visitas também não são feitas nas consultas externas, em que os doentes se deslocam como podem às 8 horas, alguns em jejum, para a respectiva consulta, e por vezes são 15 0u 16horas e os mesmos ainda não foram atendidos, nem tiveram a possibilidade de saborear uma refeição sequer, mas os médicos foram almoçar e a horas, e não deram nenhuma explicação aos doentes. Assim vai a Saúde nos nossos hospitais ....
José Augusto Moreira joseaugusto_sobreira@sapo.pt
in www.jn,23/10/2007(Página do Leitor)
20/10/07
OS AUXILIARES DE ACÇÃO MÉDICA SÃO ESSENCIAIS PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO HOSPITAL
Correio da Manhã – Quantos excedentários existem na Função Pública?
Por exemplo, nós não podemos criar soluções que abram a porta à desqualificação da Administração. Não podemos ter mecanismos que permitam a saída de pessoal muito qualificado. E até pessoal menos qualificado. Por exemplo, no funcionamento de um hospital é muito importante um médico, mas são essenciais os auxiliares de acção médica.
– Quando é que se vai começar a falar do contrato de trabalho em funções públicas?
18/10/07
SIADAP: JUSTO OU INJUSTO PARA AVALIAR O DESEMPENHO DOS AUXILIARES ACÇÃO MÉDICA?
Os Auxiliares de Acção Médica devem ter metas definidas, níveis de motivação elevados e ser responsabilizados perante os objectivos que a instituição delineou.
Com objectivos definidos, o hospital tem modo de perceber quais os colaboradores que lidam melhor (ou pior) com a pressão e assim poder conhecer as suas qualidades e defeitos.
No final do período em avaliação, os AAM, conforme alcancem ou não os seus objectivos, deviam receber um prémio de produtividade. Simples e justo.
Agora, imaginemos que num serviço, por exemplo, de Medicina Interna, onde trabalham 20 AAM,15 deles alcançam os seus objectivos.Mas nem todos vão poder ter a nota a que tem direito ( apesar de terem alcançado os objectivos...) por causa da imposição das quotas.
Será justo? Não é não senhor.
Em Portugal, é através do SIADAP que a administração pública vai avaliar o desempenho dos funcionários, agentes e demais trabalhadores, dos dirigentes de nível intermédio e organismos da administração directa do Estado e dos institutos públicos. O sistema prossegue um conjunto de objectivos, de que se destacam:
-promover a excelência e a melhoria contínua dos serviçosprestados aos cidadãos e à comunidade;
-promover a busca da melhoria contínua dos níveis de produtividade e eficiência;
-fomentar uma cultura de exigência, motivação e reconhecimento de mérito;
-potenciar o trabalho em equipa, promovendo a comunicação e cooperação entre serviços, dirigentes e trabalhadores;
-fomentar oportunidades de mobilidade e progresso profissional de acordo com a competência e o mérito demonstrados;
-identificar as necessidades de formação e desenvolvimento profissional adequadas à melhoria de desempenho e fortalecer as competências de liderança e de gestão.
O SIADAP, por muitos bons princípios que tenha, precisa de tempo para se impor. Como vamos escolher, daqueles que são excelentes, aqueles que devem progredir e os que não cabem nas quotas? Parece-me que os escovinhas e os lambe-botas vão continuar a ganhar aos realmente dedicados, excelentes e merecedores de boa avaliação. Quem nos vai avaliar? Lembram-se da história do cão que foi ao talho comprar carne para o seu "chefe"? Deus nos livre de encarregados com esse tipo de avaliações e decisões.
O PAPEL DO AVALIADOR
AVALIAR O DESEMPENHO DOS AUXILIARES DE ACÇÃO MÉDICA
17/10/07
PERFIL PROFISSIONAL DO AUXILIAR DE ACÇÃO MÉDICA EM PORTUGAL
AUXILIAR DE ACÇÃO MÉDICA (M/F)
ÁREA DE ACTIVIDADE - SAÚDE
OBJECTIVO GLOBAL
Colaborar, sob a orientação de técnicos de saúde, na prestação de
cuidados aos utentes, na manutenção das condições de limpeza e
higienização nas instalações e no apoio, logístico e administrativo, ao
serviço e/ou unidade integrados em estabelecimentos de cuidados de
saúde.
SAÍDA(S) PROFISSIONAL(IS) - Auxiliar de Acção Médica (m/f)
ACTIVIDADES:
1. Colaborar na prestação de cuidados aos utentes, sob a orientação de técnicos de saúde:
1.1. Auxiliar na mudança de posição do utente para ser submetido a exame, a tratamento ou a
cuidados de higiene e conforto, nomeadamente, na mudança de roupas, substituição de sacos
colectores, fraldas e arrastadeiras;
1.2. Efectuar medições de produtos orgânicos, nomeadamente, urina e conteúdo gástrico;
1.3. Efectuar o transporte e a inutilização de sacos colectores, fraldas e outros materiais;
1.4. Ajudar nas tarefas de recolha de material para análise biológica e nas tarefas para a medição da temperatura corporal e da tensão arterial;
1.5. Proceder ao acompanhamento e transporte interno e externo de utentes, nomeadamente, em camas, macas, cadeiras de rodas e a pé;
1.6. Assegurar a distribuição das refeições, preparar refeições ligeiras ou suplementos alimentares e apoiar os utentes na sua alimentação, sempre que necessário.
2. Manter as condições de limpeza e higienização nas instalações e efectuar a esterilização do
material, sob a orientação de técnicos de saúde:
2.1. Proceder à limpeza e desinfecção das zonas e espaços de trabalho e dos equipamentos,
nomeadamente, instalações, quando necessário, e incubadoras, mesas de trabalho, unidades
dos utentes, macas, utensílios e outros materiais;
2.2. Preparar e esterilizar o material, nomeadamente, seleccionando-o, lavando-o e empacotando-o segundo técnica adequada;
2.3. Proceder à substituição da roupa de cama dos utentes.
3. Apoiar, logística e administrativamente, o serviço e/ou a unidade de acção médica, sob a
orientação de técnicos de saúde:
3.1. Efectuar a recolha de roupas sujas e a sua entrega na lavandaria e proceder à recepção e
distribuição de roupas lavadas pelos serviços e/ou unidades;
3.2. Assegurar o serviço de mensageiro transportando, nomeadamente, processos de doentes de e para o arquivo, requisições e produtos para análise;
3.3. Efectuar o transporte de equipamentos, utensílios e produtos químicos e farmacêuticos,
nomeadamente, balas de oxigénio, materiais esterilizados, aparelhos para exames e
medicamentos, entre os diversos serviços e/ou unidades e proceder à sua distribuição;
3.4. Assegurar a reposição de materiais de uso clínico e de consumo corrente em articulação com os serviços de aprovisionamento e de acordo com os níveis de consumo previamente
estabelecidos;
3.5. Colaborar com a equipa de saúde na circulação de material durante as intervenções cirúrgicas;
3.6. Assegurar o cumprimento das regras respeitantes às visitas dos utentes, zelando pelo bem-estar e pela segurança destes;
3.7. Colaborar na elaboração dos trâmites administrativos do serviço e/ou unidade, registando as informações referentes à sua actividade.
4. Colaborar nos cuidados pós-mortem e efectuar o transporte de cadáveres para a morgue.
5. Transmitir à equipa de saúde, oralmente ou por escrito, as ocorrências e situações anómalas
referentes ao serviço.
COMPETÊNCIAS
SABERES
1. Noções da estrutura e do funcionamento dos estabelecimentos de cuidados de saúde.
2. Segurança, higiene e saúde do trabalho.
3. Língua portuguesa.
4. Comunicação e informação.
5. Relações interpessoais.
6. Processos de motivação.
7. Cuidados básicos de saúde.
8. Noções de nutrição e dietética.
9. Noções de anatomia e fisiologia humana.
10. Noções sobre mobilização.
11. Higiene pessoal e ambiental.
12. Noções de esterilização.
13. Noções de primeiros socorros.
14. Ética e deontologia da actividade profissional.
15. Informática na óptica do utilizador.
SABERES-FAZER
1. Exprimir-se, oralmente e por escrito, de forma a facilitar a comunicação com o utente e a equipa de saúde.
2. Adequar os cuidados de higiene e conforto às necessidades e características do utente.
3. Aplicar técnicas adequadas ao posicionamento e mobilidade do utente.
4. Aplicar os procedimentos adequados à medição de produtos orgânicos.
5. Aplicar técnicas de inutilização de materiais.
6. Aplicar os procedimentos de apoio à recolha de material para análise biológica e às tarefas
para medição de temperatura corporal e da tensão arterial.
7. Aplicar técnicas adequadas ao transporte interno e externo de utentes.
8. Utilizar os processos de preparação de refeições simples e suplementos alimentares.
9. Utilizar as técnicas adequadas à manutenção das condições de limpeza e de higienização das
zonas de trabalho e dos equipamentos.
10. Utilizar os procedimentos adequados à preparação e esterilização dos materiais.
11. Utilizar os procedimentos adequados à prossecução do serviço de mensageiro e à reposição de materiais de uso clínico e de consumo corrente.
12. Interpretar listas e pedidos elaborados pela equipa de saúde, relativos aos equipamentos,
materiais, utensílios e produtos químicos e farmacêuticos utilizados nos serviços e/ou
unidades.
13. Utilizar os procedimentos de apoio administrativo e de aplicação das regras respeitantes às
visitas dos utentes.
14. Utilizar os procedimentos adequados aos cuidados pós-mortem e ao transporte dos cadáveres para a morgue.
15. Identificar situações anómalas referentes ao serviço.
SABERES-SER
1. Respeitar os princípios de ética e deontologia inerentes à profissão.
2. Demonstrar equilíbrio emocional em situação de emergência e outras situações críticas.
3. Demonstrar disponibilidade na relação com os utentes,
com vista à criação de um clima de empatia.
4. Adaptar-se a diferentes situações e contextos de trabalho.
5. Trabalhar em equipa e cooperar para objectivos comuns.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL - ÁREAS TEMÁTICAS
DOMÍNIO SÓCIO-CULTURAL
• Desenvolvimento pessoal, profissional e social
• Legislação laboral e da actividade profissional
• Segurança, higiene e saúde do trabalho
• Sistema nacional de saúde
• Informática na óptica do utilizador
DOMÍNIO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICO
• Ética e deontologia profissional
• Estrutura e funcionamento dos estabelecimentos de cuidados de saúde
• Cuidados básicos de saúde
• Nutrição e dietética
• Anatomia e fisiologia humana
• Mobilização
• Higiene pessoal e ambiental
• Esterilização
• Primeiros socorros
• Relações interpessoais
• Processos de motivação
• Comunicação e informação
Obs. Os cursos de formação profissional nesta área devem integrar uma componente teórica e uma componente prática a desenvolver em contexto de formação
e em contexto real de trabalho.
NÍVEL DE QUALIFICAÇÃO - 2
Documento transcrito daqui Portaria nº 459/2005 - 00:51
Ajudante de Saúde (M/F) · Auxiliar de Acção Médica (M/F). ENTIDADE CERTIFICADORA. A Secretaria Geral do Ministério da Saúde é a entidade responsável pela ...portal.iefp.pt/portal/page?_pageid=117,155126&_dad=gov_portal_iefp&_schema=GOV_PORTAL_IEFP&p_... - 29k -
Comentário:
Nem tudo o que aqui está escrito faz parte da actividade do AAM, por exemplo, as alíneas que estão em itálico(eu não tenho essas tarefas atribuidas).Outras tarefas que desempenho também aqui não são mencionadas.
15/10/07
AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS AUXILIARES DE ACÇÃO MÉDICA
Assim sendo, o trabalho em ambiente hospitalar constitui não só para a ocorrência de acidentes de trabalho, como também para desencadear frequentes situações de stress e de fadiga física e mental.
No hospital trabalham pessoas que diariamente são confrontadas com situações emocionalmente intensas, tais como vida, doença e morte, as quais causam ansiedade e tensão física e mental.
Fala-se muito na humanização do hospital. Os serviços dos hospitais têm recebido melhorias e hoje os serviços prestados são melhores. As condições de trabalho, a motivação e, em consequência, o bem- estar dos profissionais de saúde tem sido relegado para segundo plano, ou mesmo completamente descurado.
As administrações dos hospitais têm-se preocupado com as duas dimensões fundamentais do trabalho hospitalar(o utente e o trabalhador da instituição), mas em relação à dimensão humana do profissional de saúde, esta não parece ser contemplada, interessando sim, os aspectos técnicos, o saber e o saber fazer.
Sendo assim, o ser, o saber ser, o saber estar e sobretudo o bem-estar do profissional de saúde, e neste caso específico o dos Auxiliares de Acção Médica, são aspectos que não parecem ser fonte de preocupação para os responsáveis dos hospitais e outros estabelecimentos de saúde.
O trabalho dos Auxiliares de Acção Médica é extremamente desgastante devido às exigências relativas à prática de horários rígidos e ao trabalho por turnos. Se juntarmos a isto, as condições precárias de contrato que os A.A.M. estão na sua maioria, é um trabalho desenvolvido em circunstâncias altamente stressantes, as quais podem levar a problemas de insatisfação pessoal e profissional.
AS REFORMAS SÓ SÃO PARA ALGUNS...
...em tempos de dificuldades,e embora considere que os cargos políticos devem ser dignamente remunerados,não deixa de me provocar estupefacção a "naturalidade" com que se recebem determinados honorários. A relação que se segue foi recebida via email e a não ser verdadeira apresento as minhas desculpas...
Nem tudo vai mal nesta nossa República(Pelo menos para alguns)Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230 deputados não foram eleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades. Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (deles) a um subsídio que dizem de reintegração:
- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.
Desta maneira um deputado que o tenha sido durante um ano recebe dois salários (6.898 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários (68.980 euros).
Feitas as contas e os deputados que saíram o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.
No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma (mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:
Almeida Santos ........................... 4.400, euros;
Medeiros Ferreira ....................... 2.800,euros ;
Manuela Aguiar .......................... 2.800, euros;
Pedro Roseta ............................... 2.800, euros;
Helena Roseta ........................2.800,euros
Narana Coissoró ........................... 2.800, euros;
Álvaro Barreto .............................. 3.500,euros;-
Vieira de Castro ............................. 2.800,euros;
Leonor Beleza .............................. 2.200, euros;-
Isabel Castro ................................. 2.200,euros;
José Leitão .................................... 2.400,euros;-
Artur Penedos ............................... 1.800,euros;
Bagão Félix ................................... 1.800,euros.
Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos os seguintes:
Luís Filipe Pereira ............... 26.890, euros / 9 anos de serviço;
Sónia Fortuzinhos .................. 62.000, euros / 9anos e meio de serviço;
Maria Santos .......................... 62.000, euros /9anos de Serviço;
Paulo Pedroso ....................... 48.000, euros /7anos e meio de serviço;
David Justino ......................... 38.000, euros /5anos e meio de serviço;
Ana Benavente ...................... 62.000, euros/9 anos de serviço;
Mª Carmo Romão ................... 62.000, euros /9 anos de serviço;
Luís Nobre Guedes ............... 62.000, euros/ 9 anos e meio de serviço.
A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente a última legislatura, isto é, 3 anos, o suficiente para terem recebido cerca de 20.000, euros cada.É assim a nossa República (das bananas) !!!!!!!!!!!!!É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFICIOSAOS PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE...
10/10/07
CONFIA EM TI!
CONFIA EM TI !
CONFIA
NAS TUAS APTIDÕES!
A sensação de inferioridade e de inaptidão costuma destruir as nossas esperanças, mas se tivermos confiança em nós próprios, atingiremos os nossos objectivos.
Nós, como Auxiliares de Acção Médica, não temos que sofrer do complexo de inferioridade. Se durante o dia andarmos alegres, transmitindo energia positiva à nossa volta, com uma atitude alegre e bem disposto, o nosso dia passa e nem damos conta das horas terem passado.
Outro pensamento a ter sempre presente é o de que Deus está sempre ao nosso lado e n'Ele está a cura para a nossa falta de confiança.
Mantém-te interessado na tua carreira de auxiliar, ainda que humilde, pois ela é um ganho real no mundo em que vives.
Muitos lutam por altos ideais e em todos os hospitais há vidas cheias de heroísmos.
Alimenta a tua confiança e a fortaleza do teu espírito que te protegerá nos momentos inesperados de infortúnio, mas não desesperes com perigos imaginários. Muitos temores nascem do cansaço e da acumulação de muitas horas de trabalho. Portanto, está em paz com Deus seja qual for a concepção que D'Ele tiveres. Na ruidosa confusão das enfermarias, entre médicos e enfermeiros, mantém-te em paz com a tua própria alma, apesar de todas as falsidades, fadigas e desencantos, o mundo será sempre maravilhoso.
Sê prudente e faz tudo para seres um auxiliar feliz.
RUMO AO FUTURO: FÓRUM DA MAIA ACOLHE II CONGRESSO NACIONAL
Destaques
II CONGRESSO NACIONAL DA A.T.S.G.S.
A Direcção da Associação de Trabalhadores dos Serviços Gerais da Saúde, comunica a todos os colegas que se vai realizar nos dias 02 e 03 de Novembro de 2007, o II CONGRESSO NACIONAL da Nossa Associação no Fórum da Maia.
Sendo este mais um facto relevante dos nossos objectivos, convidamos todos os colegas a participarem neste evento de carácter formativo e valorização profissional.
O tema este ano é:
“RUMO AO FUTURO”
Contactos:
Direcção: mailto:direccao@atsgs-pt.com Telemóveis - 917269203 - 917269211
Delegação Regional Norte: norte@atsgs-pt.com Telemóvel - 917269337
Delegação Regional Centro: mailto:centro@atsgs-pt.comTelemóvel - 917269138
Delegação Regional Sul: sul@atsgs-pt.com Telemóvel - 917269134
PROGRAMA:
(Clique na imagem para ampliar)
05/10/07
AUXILIARES DE ACÇÃO MÉDICA E OS HORÁRIOS DE TRABALHO
03/10/07
A ASAE É PRECISA NOS HOSPITAIS
Asae encerrou cozinhas de hospitais portugueses.
Se as encerraram é porque encontraram situações de incumprimento das regras de higiene e segurança alimentar.
A alimentação nos estabelecimentos de saúde é de uma importância tal que a recuperação dos doentes internados nessas unidades de saúde pode ficar comprometida.
Fechar a cozinha de um hospital não é o mesmo que encerrar a cozinha de um restaurante. Embora em ambos os estabelecimentos a higiene e a segurança alimentar devem ser sempre as melhores, nos hospitais em particular, esses cuidados têm de ser muito maiores. Os utentes(doentes) do hospital, principalmente os que necessitam de internamento, estão muitas vezes mal nutridos quando entram e se a alimentação que lhes administrarem durante o internamento não estiver em perfeitas condições de confecção, conservação e distribuição até ao momento de as ingerir...algo de muito grave pode ocorrer tendo consequências inimagináveis para a saúde do doente.
Eu, como Auxiliar Acção Médica, frequentemente tenho que administrar a alimentação aos doentes internados no serviço onde exerço a minha função. No hospital todos temos o máximo cuidado com os alimentos e temos vindo a participar em acções de formação para melhorar o nosso serviço. Uma das coisas que nos alertam os dietistas é a vigilância e o controlo acerca das temperaturas a que o "carro" da alimentação trabalha durante o tempo de aquecimento da comida. Se algo de anormal acontecer durante o tempo de aquecimento devemos comunicar logo para quem de direito a fim de resolver o problema.
A cozinha do hospital foi remodelada, bem como o refeitório que serve refeições a todos os profissionais de saúde que lá trabalham. Há também muitos estudantes da Faculdade que ali vão tomar as suas refeições. O mesmo fazem algumas pessoas que ali vão visitar os seus familiares.
Ou seja, a cozinha de um hospital, diariamente, fornece uma enorme quantidade de refeições e a um número variado de pessoas. Os doentes do hospital, como doentes que estão, terão menos defesas a uma menos cuidada higiene na confecção dos alimentos. Por isso, as cozinhas, as máquinas, as pessoas que manipulam os alimentos, as instalações onde funciona a cozinha e todo o circuito por onde andam os alimentos(carros de alimentação, corredores, elevadores, copas, tabuleiros, enfermarias, profissionais...) têm que oferecer as condições ideais de higiene e segurança alimentar.
Estas inspecções aos hospitais deviam ser uma acção normal e não só de vez enquando...e porque não estender essas acções às enfermarias dos hospitais que muitas vezes são o "refeitório" dos doentes?
02/10/07
SNS TEM QUE MELHORAR
O relatório sublinha que o sistema de saúde português «não é tão avançado como o de Espanha», mas valoriza os resultados positivos quanto à mortalidade infantil.
O Ministério da Saúde fez saber que concorda com o diagnóstico do estudo e que está a tratar das soluções.
A cotação atribuída ao nosso país envergonha-nos. Mas há que perante esta triste realidade se encabrite corporativamente e grite que temos o melhor sistema de saúde do mundo. Claro que com tal cegueira o sistema nunca mais melhoraria. O que nos vale é que na Saúde também há muitos profissionais que não aceitam baixar os braços e tudo fazem para prestar à colectividade cuidados de saúde de excelência. A esses é devido o nosso reconhecimento público!
01/10/07
OS DOENTES SÃO TRATADOS COM DELICADEZA E DIGNIDADE
27/09/07
AUXILIAR DE ACÇÃO MÉDICA É OBRIGADA A TRABALHAR PORQUE LHE NÃO RENOVAM A BAIXA
19/09/07
LIVRO DE PONTO BIOMÉTRICO EM TODAS AS UNIDADES HOSPITALARES DA REGIÃO NORTE JÁ EM OUTUBRO
Foi hoje publicado um despacho do Ministério da Saúde onde se determina que todas as unidades hospitalares da região norte, vão implementar em Outubro o controlo biométrico da assiduidade e pontualidade dos funcionários.
O documento garante que o quadro legal a aplicar na Administração Pública, bem como no das EPE, «é suficientemente flexível» e admite modelos de adaptação a especificidades e necessidades das instituições e o ajustamento às condições especiais de trabalho dos seus profissionais.
17/09/07
COMO OS INGLESES CONTROLAM AS INFECÇÕES NOS HOSPITAIS
"Os hospitais britânicos vão proibir gravatas, mangas compridas e bijutaria num esforço para parar a propagação de infecções hospitalares, de acordo com as novas regras divulgadas hoje.
Os códigos de vestuário dos hospitais exortam os médicos a terem um ar profissional, o que tem levado ao uso de gravata no caso dos homens, mas à medida que se intensificam as preocupações com as infecções hospitalares os médicos passaram a olhar com mais atenção para a sua roupa.
«As gravatas raramente são lavadas, mas são usadas diariamente», indicou o Departamente de Saúde numa declaração, salientando que «não representam qualquer benefício para o tratamento dos doentes e provou-se estarem cheias de micróbios patogénicos».
As novas regras, a aplicar no próximo ano, implicarão o final das tradicionais batas brancas dos médicos (devido às mangas compridas), disse o ministro da Saúde, Alan Johnson. As unhas falsas, a bijutaria e os relógios, que o departamento alertou poderem abrigar germes, também são proibidas.
Johnson disse que a regra de manter os braços livres a partir do cotovelo pode ajudar a evitar a propagação do «Staphylococcus aureus» resistente a meticilina (MRSA), uma bactéria resistente a quase todos os antibióticos.
A MRSA é responsável por mais de 40 por cento das infecções do sangue a nível hospitalar no Reino Unido. Devido ao facto da bactéria ser tão difícil de matar, os funcionários de saúde têm optado por tentar conter a sua propagação através da melhoria das condições de higiene".
Diário Digital / Lusa
17-09-2007 17:19:00
Se estas regras forem adoptadas pelo sr.Ministro da Saúde, meus caros, é melhor começar a pensar em voltar às unhas com que nascemos, andar sem relógios, aneis...trabalhar com tudo no seu sítio.
RUMO AO FUTURO
A Direcção da Associação de Trabalhadores dos Serviços Gerais da Saúde, comunica a todos os colegas que se vai realizar nos dias 02 e 03 de Novembro de 2007,
o II CONGRESSO NACIONAL da Nossa Associação no Fórum da Maia.
Sendo este mais um facto relevante dos nossos objectivos, convidamos todos os colegas a participarem neste evento de carácter formativo e valorização profissional.
Contactos:
Direcção: mailto:direccao@atsgs-pt.com Telemóveis - 917269203 - 917269211
Delegação Regional Norte: norte@atsgs-pt.com Telemóvel - 917269337
Delegação Regional Centro: mailto:centro@atsgs-pt.comTelemóvel - 917269138
Delegação Regional Sul: sul@atsgs-pt.com Telemóvel - 917269134
Oportunamente divulgaremos o programa do II Congresso Nacional
28/05/07
ALERTA AOS AUXILIARES ACÇÃO MÉDICA
Aos Trabalhadores dos Serviços Gerais de Saúde, o Sindicato da Função Pública apela à participação destes trabalhadores na luta de 30 de Maio.
Ler Comunicado em PDF
PARA ONDE VAIS PORTUGAL?
Desde o 25 de Abril (que se saiba...) que nenhum governo tinha tomado uma medida destas, ao melhor estilo da PIDE, STASI, etc.
Quem fizer greve no dia 30 de Maio, vai ter o seus dados pessoais numa base de dados.
A melhor resposta a uma medida destas, é haver uma grande adesão à greve e não ficar com medo destes senhores.
ALERTA!
O GOVERNO QUER ACABAR COM A CARREIRA
Governo apresentou uma proposta de
novo sistema de Vínculos Carreiras e Remunerações
que, a ser aprovado e aplicado, significa o fim da carreira dos serviços
gerais da saúde!
Não podemos permitir que isto aconteça!
Não podemos permitir que dezenas de anos de luta para a criação de um
estatuto profissional próprio sejam atirados para o caixote do lixo!
A carreira justifica-se e deve desenvolver-se, para bem da prestação de um
serviço público de qualidade aos utentes dos serviços de saúde!
Efectivamente o Governo quer acabar com a generalidade das carreiras do regime geral e
de regime especial (onde a carreira dos serviços gerais da saúde está incluída) e inclui-las
todas em 3 carreiras.
As carreiras dos serviços gerais da saúde (Auxiliares de Acção Médica; Auxiliares de
Apoio e Vigilância; Operadores de Lavandaria; Cozinheiros; Auxiliares de Alimentação)
seriam todas integradas na carreira de Assistente Operacional juntamente com todas as
carreiras auxiliares de regime geral (Motoristas; Telefonistas; Auxiliares Administrativos,
etc, etc).
Os próprios Encarregados (de Sector; de Serviços Gerais e Chefes de Serviços Gerais)
seriam incluídos nesta carreira e na mesma categoria dos restantes trabalhadores da
actual carreira.
Depois, a integração faz-se em escalão em que corresponda a mesma remuneração que a
actual ou a imediatamente inferior!, pondo-se assim em causa futuros aumentos, que só
existiriam se, e quando, o valor da nova posição remuneratória ultrapassar a actualmente
auferida.
Quanto aos vínculos, o Governo quer que todos os trabalhadores (incluindo os que têm nomeação em lugar do quadro) passem para o regime
de Contrato de Trabalho emFunções Publicas, introduzindo a possibilidade de despedimento por inadaptação ao posto
de trabalho e por extinção do mesmo, entre muitas outras medidas que aumentam a
precariedade e reduzem direitos dos trabalhadores da função pública.
Só haveria mudança de posição remuneratória (os actuais escalões) se essa possibilidade
estivesse orçamentada, se o dirigente máximo do serviço incluísse a carreira, a categoria,
e a área funcional respectiva no elenco daquelas que podem mudar de escalão e se o
trabalhador tiver duas avaliações seguidas de excelente, ou três seguidas de relevante, ou
cinco seguidas de adequado e caso, quando chegar à sua vez, ainda restar dinheiro.
Porque se já não houver, mesmo que reúna os requisitos todos, não se muda de escalão!
ISTO NÃO PODE SER!
ISTO É IMORAL!
TEMOS QUE LUTAR CONTRA ISTO!
Os Serviços Mínimos definidos e que não têm sido contestados pelo Ministério da Saúde,
são aqueles que funcionam 24 horas por dia durante os sete dias da semana, com o número de trabalhadores que prestam serviço durante o turno da noite,ao
domingo,durante o período normal de férias.
São ainda assegurados os serviços que garantam a
continuidade dos tratamentos já iniciados nas áreas da quimioterapia e da hemodiálise.
Fora destes não existem serviços mínimos a serem prestados!
DEFENDE O TEU FUTURO!
18/05/07
IVG
Aborto: hospitais com médicos que aleguem objecção de consciência pagam intervenção noutra unidade
17.05.2007 - 18h03 Lusa
As instituições de saúde autorizadas a realizar abortos, mas impedidas de os praticar por os profissionais de saúde alegarem objecção de consciência, vão ter de encaminhar as mulheres para outros estabelecimentos e pagar as intervenções, segundo um projecto de portaria do Ministério da Saúde, que deverá regulamentar a lei da interrupção voluntária da gravidez (IVG), até às dez semanas e a pedido da mulher.
A medida consta do projecto que define as regras "a adoptar nos estabelecimentos de saúde oficiais ou oficialmente reconhecidos com vista à interrupção da gravidez". O diploma, a que a Lusa teve acesso e que está a ser analisado por especialistas, dedica um artigo à objecção de consciência dos profissionais de saúde que sejam contra a IVG e, por isso, se recusem a praticá-la.
Os profissionais que pretendam evocar este direito devem manifestá-lo por escrito e apresentá-lo "em tempo útil, de modo a que sejam garantidos, no mínimo indispensável, os cuidados a prestar e seja possível recorrer a outro profissional, se for caso disso".
De acordo com o documento, os médicos e profissionais de saúde que manifestem este direito deverão, contudo, "prestar a assistência necessária em situações decorrentes da interrupção da gravidez em que a saúde da mulher esteja comprometida e em risco".
O projecto de portaria - que deverá regulamentar a lei sobre a IVG, publicada precisamente há um mês em Diário da República - prevê uma resposta das instituições que, perante a objecção de consciência dos profissionais de saúde, fiquem impossibilitadas de realizar o aborto. Nestes casos, os estabelecimentos de saúde "devem desde já providenciar pela garantia da sua realização, adoptando as adequadas formas de cooperação com outros estabelecimentos de saúde legalmente habilitados, assumindo os encargos daí resultantes". As instituições de saúde poderão, inclusive, recorrer a outro profissional, após ter conhecimento "em tempo útil" da formalização da objecção de consciência dos médicos e demais profissionais de saúde.
De acordo com o diploma, "os profissionais de saúde objectores de consciência não podem em qualquer circunstância impor os seus fundamentos éticos ou morais, mas podem explicá-los à mulher se ela o solicitar".
Segundo o artigo 30º do Código Deontológico dos Médicos, "o médico tem o direito de recusar a prática de acto da sua profissão quando tal prática entre em conflito com a sua consciência moral, religiosa ou humanitária, ou contradiga o disposto neste código".
IVG com registo obrigatório anónimo e confidencial
Segundo a mesma portaria da tutela, todas as interrupções de gravidez legais, realizadas nas instituições públicas e privadas, terão de ser inscritas num registo anónimo e confidencial que reunirá dados da utente, da intervenção e da contracepção após o aborto.
O acto deverá ser assim precedido do preenchimento de pelo menos três documentos: o registo de interrupção da gravidez, o consentimento livre e esclarecido para a interrupção da gravidez e um certificado de comprovação do tempo de gestação.
O registo de interrupção da gravidez será "anónimo e confidencial e de preenchimento obrigatório" e reunirá "todas as interrupções de gravidez com enquadramento legal realizadas nos sectores público e privado". Este registo deverá conter dados da utente, da IVG e da contracepção após a intervenção.
Cada estabelecimento de saúde deverá, até ao dia 20 de cada mês, "proceder ao registo online das intervenções realizadas no mês anterior", lê-se no documento. A grávida terá ainda de assinar um documento de "consentimento livre e esclarecido para a interrupção da gravidez".
O diploma apresenta os quatro tipos de IVG, para que a mulher autorize o procedimento recomendado pelos profissionais de saúde: cirúrgico com anestesia local, cirúrgico com anestesia geral, medicamentoso e medicamentoso seguido de cirúrgico.
O documento prevê ainda que o profissional de saúde assuma que informou a grávida "do significado da interrupção da gravidez, assim como dos seus possíveis riscos e complicações". O outro documento que deverá proceder a IVG é um "certificado de comprovação do tempo de gestação", a preencher por um profissional de saúde e a atestar que a gravidez não excede as dez semanas de gestação, mediante observação por ecografia.
Mulheres devem ser informadas das possibilidades de adopção
Outra das recomendações da projecto do Ministério da Saúde é que as mulheres que queiram abortar devem ser informadas sobre as possibilidades de adopção. “Compete ao profissional de saúde disponibilizar informação sobre as condições de apoio que o Estado pode dar, designadamente, as previstas na legislação da protecção da maternidade e paternidade e as relativas à adopção. Tais esclarecimentos devem, preferencialmente, ser acompanhados de informação escrita", refere o projecto de portaria.
Esta foi uma das questões referidas pelo Presidente da República, Cavaco Silva, numa mensagem enviada ao Parlamento aquando da promulgação da nova lei do aborto. Para o Presidente, na consulta médica, a mulher deveria ter "conhecimento sobre a possibilidade de encaminhamento da criança para adopção, no âmbito da informação disponibilizada acerca dos apoios que o Estado pode dar à prossecução da gravidez".
Entre a informação que deve ser prestada à mulher está ainda o tempo de gravidez, os métodos de interrupção adequados ao caso concreto e esclarecimentos quanto a métodos contraceptivos.
O Presidente da República também defendeu como razoável a presença do progenitor na consulta obrigatória e no acompanhamento psicológico. "Se for essa a vontade da mulher grávida (...) deve ser autorizada que a mesma se faça acompanhar por terceira pessoa durante o processo de decisão", refere o documento.
A consulta obrigatória que antecede a IVG tem de ser marcada no período máximo de cinco dias após ser pedida pela grávida. A consulta prévia é o primeiro passo deste processo e cabe ao director de serviço de cada estabelecimento de saúde garantir a sua realização em tempo útil.
Artigo retirado do "Público" de 18/05/2007