08/10/06

GRANDES PENSAMENTOS

" A MELHOR MANEIRA DE NOS PREPARARMOS PARA O FUTURO
É CONCENTRAR TODA A NOSSA IMAGINAÇÃO E ENTUSIASMO

NA EXECUÇÃO PERFEITA DO TRABALHO DE HOJE"
Del Carnegie

07/10/06

INFECÇÕES HOSPITALARES

A Deco(Defesa do Consumidor) entre Janeiro e Abril de 2005, fez um estudo às águas e ao ar em enfermarias, corredores, urgências e salas de espera de 19 hospitais públicos e privados nacionais.
Em mais de metade dos hospitais analisados, havia microorganismos em excesso, alguns nocivos para a saúde.
O QUE É UMA INFECÇÃO HOSPITALAR?

"*Para ser considerada uma infecção hospitalar
tem de surgir, pelo menos, 48 a 72 horas após
o internamento.
*Pode atingir doentes internados e
profissionais de saúde.
*Podem ser transmitidas pessoa a pessoa, por exemplo, através de
gotícolas de saliva ou das mãos infectadas. Os equipamentos
contaminados são outra fonte.
*Em Portugal, estima-se que afecte um em cada dez
doentes internados.
*Apenas um terço é evitável.
*A maioria é conhecida e tem cura.

As infecções mais comuns são as da ferida cirúrgica, vias urinárias e respiratórias(pneumonia). Os idoosos e os recém nascidos são os mais afectados.
A transmissão dos microorganismos podem ocorrer por via pessoal(doentes,visitas,profissionais,etc.),dos instrumentos ou dispositivos médicos ou dos equipamentos da unidade de saúde, como chuveiros, sanitários, camas muito juntas,etc.
A Comissão de Controlo da Infecção, para além de contabilizar as infecções e verificar as suas causas, deverá participar na elaboração de normas específicas para combatê-las e preveni-las.
As unidades de saúde devem ter documentos escritos com os procedimentos para a limpeza, desinfecção e esterilização.
O Ministério da Saúde publicou um "Guia Prático sobre Prevenção de Infecções Adquiridas no Hospital", onde faz uma série de recomendações a este nível.
Infelizmente, este guia da Saúde não prevê a monitorização da qualidade do ar.
A maior responsabilidade pela manutenção de um ambiente saudável e controlo das infecções pertence aos hospitais. Mas os utentes também podem dar uma ajuda, começando só por ir a estes locais quando não tiverem outra solução."

Resumo do artigo da revista "Teste Saúde"nº58 de Dez2005eJan.2006

FUTURO DOS AUXILIARES DE ACÇÃO MÉDICA

António Cotrim/Lusa (arquivo)

A ministra da saúde espera que o debate seja rico
Garantia da ministra Maria de Lurdes Rodrigues
Educação: administrativos e auxiliares "não têm razão para ficar preocupados"
Lusa
A ministra da Educação afirmou hoje que o pessoal administrativo e auxiliar do sector "não tem razões para ficar preocupado", apesar de um relatório da Comissão de Revisão do Sistema de Carreiras e Remunerações recomendar a contenção ou mesmo a redução do número de efectivos.

"É um estudo que propõe várias soluções para debate público. Espero que o debate seja rico. Não têm nenhum razão para ficarem preocupados", afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, à margem de um seminário sobre bibliotecas escolares na Fundação Calouste Gulbenkian.

Segundo um relatório da Comissão de Revisão do Sistema de Carreiras e Remunerações (CRSCR), divulgado hoje, o sucesso da reforma da administração pública passa necessariamente pela contenção ou redução do número de efectivos em sectores decisivos como a Educação e Saúde.
A grande concentração de efectivos nas áreas do ensino e saúde (65 por cento do total de funcionários ao serviço da Administração Estatal) é apenas uma das várias razões que conduziu ao crescimento da despesa pública, considera a comissão presidida por Luís Sousa da Fábrica, que analisa os regimes de emprego na Administração Pública, assim como as carreiras e o sistema remuneratório.

"O sucesso de qualquer reforma mede-se acima de tudo pelos efeitos produzidos nos sectores decisivos da Educação e da Saúde e esses efeitos passam necessariamente pela contenção, ou até redução, do número de efectivos", refere o documento.

01/10/06

REDUZIR AUXILIARES DE ACÇÃO MÉDICA NOS HOSPITAIS!!!

O relatório da comissão encarregue de proceder à revisão do sistema de carreiras aponta dois principais alvos:
-o pessoal administrativo e os auxiliares de acção médica e educativos.
Os dados que apoiam esta tese revelam a dimensão destas duas profissões e da sua baixa qualificação. Os administrativos e os auxiliares somam 24,5% do total de funcionários do Estado, com os auxiliares de acção médica a ser prepronderante. Os auxiliares representam 15,8% do volume de efectivos, sendo que 80% estão concentrados na Educação, Ensino Superior e Saúde.
Neste sentido, a comissão titulada por Luís Manuel Fábrica, diz claramente:
"PARECE QUE UM ESFORÇO DE REDUÇÃO DE EFECTIVOS DEVE SER ESPECIALMENTE PONDERADO QUANTO AO PESSOAL AUXILIAR."
in "Público de 25/9/2006
CONCLUSÃO: Vamos esperar pela ponderação do governo.

SER BOM AUXILIAR DE ACÇÃO MÉDICA


Os Auxiliares de Acção Médica muitas vezes queixamo-nos relativamente às condições de trabalho. Gostaria que o hospital oferecesse melhores condições para pudermos desempenhar melhor as nossas funções, ou seja dar apoio à equipa de saúde e aos doentes.
Há constantemente problemas no serviço onde eu trabalho. A começar pela falta de lençois.Então às segundas-feiras é sempre um sarilho para podermos fazer as camas dos doentes. Outro problema que também se repete é a falta de pijamas. Muitos doentes não trazem qualquer peça de roupa e aqueles que estão sós neste mundo não trazem mesmo nada. É uma dor de alma constatar que após o banho não haja um pijama do hospital para vestir ao doente. E às vezes os que há precisam de botões ou então são demasiado grandes.
As faltas também se notam nos produtos de limpeza, por vezes nos sacos do lixo que não chegam.
Estas faltas e outras transformam muitas vezes o normal funcionamento do trabalho dos Auxiliares.
Os Auxiliares de Acção Médica necessitamos de melhores condições de trabalho. A nossa profissão é uma profissão de ajuda, de auxílio tanto à equipa de saúde como aos doentes. Nós somos o último elo de ligação na cadeia de cuidados e atendimento ao doente. Qualquer erro que eventualmente venha a ocorrer dentro desta cadeia-médicos,enfermeiros e auxiliares - pode vir a ter consequências graves para o doente. E muitas vezes, meus Deus, quantas,são os auxiliares que as detectam. Isto de sermos um guardião sempre alerta e zelosos e ao mesmo tempo, dar conta das múltiplas tarefas que nos são exigidas é dificil.